


No início, era Florence Ballard a principal solista do grupo. Percebendo que o grupo não rendia o esperado, Gordy, em uma manobra para fazer o som das meninas mais doce e mais acessível, decidiu mudar a vocalista principal. Dona de uma voz mais próxima do jazz e do pop tradicional que do R&B e do gospel, Diana foi escolhida como a nova solista do trio vocal. Ao contrário do que o filme Dreamgirls sugere, Florence não era uma cantora melhor que Diana. Flo tinha boa voz, mas era uma voz indistinta, que soava como as vozes de outras cantoras de R&B da época. Era a voz de Diana, ao mesmo tempo sexy e inocente, que prendia a atenção do ouvinte. Mas antes o grupo havia sido renomeado novamente por que Diana entraria para a história como a 1º mulher com nome forme saída de um grupo de garotas. O Grupo se tornou Diana Ross e The Supremes.

Diana, Mary e Flo (substituída em 1967 por Cindy Birdsong) tiveram nada menos que doze canções no primeiro lugar da parada pop dos EUA de 1964 a 1970. Isso sem falar nas canções que ficaram entre as dez mais e no Top 40. As meninas das Supremes, no entanto, não reagiram tão bem à mudança. Mary não gostou do destaque para o nome de Diana, mas se manteve calada para não perder o (ótimo) emprego.

Diferente do que vocês viram no filme DREANGIRLS, Flo morreu aos 32 anos de infarte fulminante. Lutou durante anos contra a tirania da Motown, famosa por criar contratos contraditórios para suas estrela. No caso de Flo, ela não poderia processar ninguém pois a imagem dela tinha sido apagada do grupo. Naquela época seria vista como um louca achando que tinha feito parte das Supremes. Definhou e morreu quando estava recuperando sua vida financeira.
Daiana saiu do grupo, lançou-se em carreira solo e no cinema. Foi até indicada ao oscar. Mas perdeu para Lisa Minele, até que saiu da Montown e se viu sozinha e livre. Ela se tornava uma pessoa ao invés de um produto.
Finalizando: Você pode amá-la ou odiá-la, mas você não pode negar o seu poder de estrela.”

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